Friday, June 16, 2006

São Paulo e suas Nuvens Negras

6:00 da manhã, trabalhadores correndo por dentro por dentro,
Pegando o Terminal Parque Dom Pedro II, rumo ao centro.
Ônibus vindo do extremo leste.
Metade da hora do rush,
Chefe ofende o empregado de Peste.

Não pára de chover, não pára de sofrer.
Alguma coisa, com algum paulistano, vai acontecer.

Cidade movimentada, sem tédio.
Pára-raios e mais pára-raios naquele prédio.
O dinheiro move essa gente,
Enqunto a juventude acredita ainda na Revolução Permantente.

Não pára de chover, não pára de sofrer.
Alguma coisa, com algum paulistano, vai acontecer.

Movidos pelo Capitalismo,
Assustados pelo Sensacionalismo.
Nunca pretendo deixar minha porta aberta.
A cidade é obrigadda a ficar alerta.
Moedas eu preciso, uma esmola eu necessito.

Não pára de chover, não pára de sofrer.
Alguma coisa, com algum paulistano, vai acontecer.

Nesse munícipio eu digo, ninguém liga para um mendigo.

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