O que podemos definir a palavra personalidade?
Jeito de se expressar?
Jeito de ver o mundo?
Jeito de ficar quieto?
Jeito de gritar?
Cada universo tem sua Via Láctea, seu Sistema Solar. Tem seus mistérios e tem seus buracos negros. Planetas coloridos, quentes, outros planetas com poucos contrastes, gelados.
Palhaço, bobo, extrovertido, “na sua”.
Orgulhoso, alterado, empreendedor.
São espécies de subdefinições (significados populares) de personalidade.
Mas há um significado formal/científico pra isso.
Caráter/qualidade do que é pessoal, o que diferencia uma pessoa da outra, segundo o dicionário.
Mas, tinha uma pessoa que ainda não sabia direito qual era a dela.
Como a maioria de novas descobertas acontece na adolescência, Peter, 16 anos, havia passado por capítulos e capítulos, mas, não sabia qual o meio da história do livro de sua vida.
Esse jovem de Birmingham nunca namorou, só beijou uma vez na vida, nas maiorias das brigas, sempre saía levando a pior.
Peter sonhava sempre com várias coisas ao mesmo tempo, mas, sem êxito em coisas que fazia sozinho, Peter começou a ficar preocupado e muito triste com a vida que levava.
A cada coisa que Peter planejava e não dava certo, as especulações de suicídio em sua mente sempre vinham á tona. Só que Peter era de boa família, tinha muitos amigos, tinha irmãos.
Nessa de ter irmãos, Peter um belo dia virou tio, e prometeu viver pelos seus sobrinhos, que eram três, e que só se mataria se sua família estivesse melhor estruturada e quando tiver mais de 45 ou 50 anos.
Mesmo com a promessa que tinha feito para si mesmo, Peter continuava derrotado em certas batalhas.
Peter em seus isolamentos momentâneos, pensava em se matar, mas queria ver seus sobrinhos crescerem e virar “uncle” de vez. Foi aí, que Peter aprendeu a se conformar, e não desistir de muitas coisas.
“ – É difícil se manter vivo, mas é para um objetivo”, falava Peter aos seus poucos amigos íntimos separados de seus muitos conhecidos.
Peter queria ser diplomata para promover diálogos entre pessoas, já que conseguiu tem um importante diálogo entre seu coração e sua mente em tempos passados.
Decidido, e, então vivendo, Peter, em sua sala de aula, conversava muito com seus colegas de classe.
Como gostava de andar, Peter, certo dia fez um caminho diferente de sua escola á sua casa.
Peter foi conversando com uma colega de sala da escola até a casa dela.
Anna Rosa, se tornou aliada íntima de Peter, mas existiam restrições entre essa aliança extra-sala.
Anna Rosa era tipo “moderna e extrovertida”, enquanto Peter fazia o tipo “queto”, tipo cada vez mais raro entre os jovens.
Peter não gostava de festas e outros tipos de aglomerações de pessoas, já Anna Rosa, adorava festas e multidões.
Ambos eram orgulhosos.
Peter era torcedor do Manchester United, Anna Rosa, do Birmingham City.
Para ter algum plano juntos fora da escola era quase impossível, pois Peter se recusava a festas, e Anna Rosa não gostava de lugares calmos. Ainda mais quando se tratava de futebol, então...
Mas, ao longo do tempo, essa aliança foi perdendo fronteiras, e, com cada vez mais descobertas, tanto Peter como Anna Rosa eram cada vez mais iguais,e, iguais quando pareciam muito mais diferentes.
O tempo passou e, altamente influenciado por Anna Rosa, Peter, que teve de se mudar para Glasgow com sua família, antes de partir, foi até a casa de Anna Rosa e deixou um bilhete:
“Querida Anna Rosa,
Me apaixonei facilmente tantas vezes e nunca namorei. Nunca fui seu namorado, mas, te amo e eternamente vou te amar.
Nunca esqueça de mim, mas, não lembre muito de mim também.
Graças a você, continuo buscando uma solução alternativa para viver.
Lute. Viva.
Beijos e até por aí!
Peter Cooper”.
Friday, October 12, 2007
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