Tuesday, June 16, 2009

Maio de 2005 - Junho de 2009

Esse blog veio ao ar ainda quando o São Paulo F.C. estava brigando pelo tri-campeonato da Taça Libertadores da América.

Poucas posts a cada mês, mas, mesmo assim, quem ler, terá muita coisa.

Estou anunciando vou atualizar anulamente o "The Leon Trotsky's Black Version" e que já tem outro blog, que está sendo atualizado semanalmente.

Calma!
Ele não vai sair do ar, será apenas uma vaga referência.
Vai estar aí, pra quem quiser, pra quem puder.

Se quiser saber minhas rápidas opiniões, me siga no Twitter!

Saudações Revolucionárias sempre!
Shalom Alechem!

5768


Agosto/Setembro de 2007.
Acabo de retornar das férias escolares e de terminar um curso (assistente administrativo). Um recomeço, literalmente.
Foi nessa época que cresceu em mim a vontade de me unir ao povo israelita. Coincidência ou não, era Ano Novo deles.
É esse período que vou relatar com grandes lembranças.
Na primeira metade desse período, estava concluindo o segundo ano do Ensino Médio e treinava badminton. Uma vida tranqüilamente pacata.
A mudança? Na segunda metade.
Inicio o terceiro ano do Ensino Médio e... começo a namorar! Nunca pensei que uma garota pudesse gostar de mim, e, graças a D-us, isso aconteceu. “Na mesma tacada”, comecei um curso (turismo) que mudou muita coisa em mim, também, comecei a tocar na minha primeira banda de rock. Finalmente.
Os dias foram passando, e a mudança foi literal.
Mudança de um bairro a outro. Vila Formosa sai, entra Aricanduva.
Logo após essa mudança, termina meu primeiro namoro. Triste? Nada, segui em frente (com um pouco de receio, pra falar a verdade).
Winter School Vacation. Término do curso de turismo, “você é especial”, dizia meus antigos colegas de classe no curso.
Em uma semana, tudo aconteceu.
Procurei e encontrei emprego, um inesquecível evento, onde conheci muita gente nova, inclusive uma em especial.
Depois, com o emprego na mão, mudei de período na escola. Jurava fidelidade ao período da tarde, hoje, sinto-me completamente livre no período da manhã.
3 dias. Durou esse meu “emprego”.
Um dia depois, perdi uma prova importante.
Um vôo rasante no inferno, depois de voar tanto em ares celestiais.
Mas, me recuperei, como sempre, hoje estou bem. Muito bem até.
Voltamos ao início do texto, por quê quis me juntar ao povo israelita?
Com tanta coisa boa acontecendo na minha vida, não queria mais agradecer á D-us do jeito cristão (tradicional), então, estou com essa decisão desde o início desse período. Converter-me ao judaísmo.
Consegui? Ainda não. Tá muito longe, mas vou conseguir. Acredito no D-us que libertou meus dois povos da escravidão. O israelita e o africano. Tudo vai dar certo.
Magen David me guia. As luzes do Menorah me iluminam.
É tempo de mel com maçã.
Comemorar e agradecer.
Que esse novo período seja tão bom quanto um banquete Kosher, e que você, Priscilla, me acompanhe nesse novo período que está por vir.
Que período é esse de que tanto falo?
Esse texto foi escrito em São Paulo, no dia 29 de Elul de 5768.
Shabat Shalom! Shaná Tová!

Notas: O texto foi originalmente escrito no dia 29 de setembro de 2008; Um mês depois visito pela primeira vez, a Congregação Israelita Paulista e o Kabbalah Centre São Paulo, cujos ensinamentos estão mudando minha vida; Dois meses depois, Priscilla Gama, deixa São Paulo e parte para Minas Gerais, terminando assim, o namoro entre nós. Hoje, ela namora com outra pessoa. Estou a 3 dias de fazer 18 anos. And The Life Goes On...

Thursday, March 26, 2009

Revoltas árabes já aparecem dentro de Israel

Depois dos escândalos que vieram à tona sobre o uso de escudos humanos pelas tropas israelenses, as denúncias da barbárie cometida na mais recente ofensiva em Gaza, o impasse em torno da formação de um governo de extrema-direita, o mais recente capítulo da crise na região foram os violentos confrontos entre judeus sionistas e árabes-israelenses na maior zona árabe dentro de Israel.
Fortes enfrentamentos ocorreram na terça-feira (24) em Israel após centenas de ultranacionalistas de direita realizarem uma manifestação racista em plena cidade árabe.
Milhares de policiais foram mobilizados para dispersar os manifestantes, porém três árabes foram presos, gerando mais revolta entre a população árabe-israelense e culminando em uma verdadeira batalha campal.
Manifestantes árabes, israelenses de extrema-direita e milhares de policiais se confrontaram violentamente na cidade de Umm al-Fahm, próximo da fronteira com a Cisjordânia, deixando pelo menos 28 feridos. Centenas de árabes se concentraram na entrada da cidade para impedir a passeata de extrema-direita.
Dirigentes e deputados árabes reuniram os manifestantes na entrada da cidade da Baixa Galiléia logo pela manhã, pouco antes da chegada dos israelenses, liderados pelos políticos de extrema-direita Itamar ben Gvir, o deputado Michael Ben Ari e Baruch Marzel - este, um antigo líder do partido anti-árabe de extrema-direita Kach, proibido em 1994 pelo governo. Eles afirmam que têm o direito de hastear a bandeira israelense em qualquer lugar do país e acusam os cidadãos árabes-israelenses de "traição" por apoiarem os palestinos contra o Estado sionista.
A cidade de Umm al-Fahm é considerada um reduto nacionalista árabe-israelense e do movimento islâmico em Israel. Os árabes representam 20% da população israelense, equivalente a 1,2 milhão de pessoas ou um quinto da população total.
A polícia usou jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o tumulto, porém a repressão pesou somente contra os árabes. Estes, apesar de terem cidadania israelense, vivem num regime de segregação.
A direita tentava realizar a marcha desde o ano passado, conseguindo finalmente uma autorização do Supremo Tribunal, mas o inevitável confronto levou a polícia a impedir a manifestação que tinha como objetivo celebrar os 60 anos da fundação de Israel.
Os confrontos em Umm al-Fahm não são isolados, mas evidenciam o clima de guerra civil que se vive dentro de Israel, fomentado por um governo apoiado pelos partidos de extrema-direita. A crise latente está levando a uma terceira Intifada dentro do próprio Estado sionista.
Medo da revolução
Após uma prévia do que será o próximo governo, Benjamin Netanyahu, líder do direitista Likud e designado para formar o novo Executivo, lançou imediatamente a proposta de negociações de paz com os palestinos.
"Negociarei com a Autoridade Nacional Palestina a paz", disse o premiê durante uma conferência de negócios realizada em Jerusalém (Haaretz, 25/3/2009).
O líder da direita israelense declarou que "a segurança, a prosperidade e a paz estão inter-relacionados", prometendo assegurar o desenvolvimento econômico nos territórios palestinos para avançar o processo de paz sem a necessidade da criação de um Estado palestino, solução defendida pelo imperialismo, liderado pelo presidente norte-americano Barack Obama, para iludir as massas palestinas e conter uma revolução no Oriente Médio.
O novo governo apoiado pela direita anti-árabe pretende aprofundar a ocupação na Palestina e expulsar os árabes que vivem em Israel. Netanyahu e seu principal aliado, o fascista Avigdor Lieberman, do partido Yisrael Beiteinu, negociam a ampliação de assentamentos judeus na Cisjordânia, região cujo apoio de Mahmoud Abbas é decisivo para esta empreitada, uma vez que este plano é inconcebível na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas.
Ao mesmo tempo, o histórico Partido Trabalhista aprovou a decisão de se juntar ao novo governo para servir como uma espécie de tábua de salvação diante de uma inevitável catástrofe do regime em um futuro muito próximo.
O que está em jogo em Israel é a sobrevivência do próprio Estado. Nunca o país se viu diante de uma crise tão avassaladora desde sua criação em 1948. A situação está levando a crise para uma polarização cada vez maior entre a direita sionista e as massas palestinas. O imperialismo tenta formar um governo de unidade nacional com setores de centro para conter uma escalada revolucionária sem precedentes.

Fonte: Causa Operária On-Line

''Ou os verdadeiros israelenses acordam, ou o sonho de Herzl e Ben-Gurion vai por água abaixo antes mesmo da nova 'leva' de sionistas (eu estou incluso...)''

Sunday, March 15, 2009

Superior não é só Nível


Superior é poder trabalhar,
Superior é poder estudar,
Superior é saber os dois conciliar.

Superior é ampliar horizontes,
Superior é conhecer muito mais pessoas.

Se mobilizar é ser, de qualquer coisa, polêmico.
Honrar, bater no peito
Sentir o Orgulho Acadêmico.

História, Matemática, Geografia.
Escolha sua licenciatura.
Para se formar, mantenha sua alma pura.

Engenharia, Direito, Adminstração, Jornalismo.
Mergulhe no seu bacharel.
O início é amargo, mas, logo vira doce, assim como mel.

Estudar para ser incrível.
Superior não é só nível.

A solução para a crise
Sem dúvida é a educação!
Organizar os Universitários
Para um enorme MUTIRÃO!

Estudar mais é inesquecível.
Superior não é só nível.

Diploma. Para tirar o Brasil de um profundo coma.

É Purim!


Saída do emprego,
Mudança de faculdade,
Dívidas aumentando.

Continuo feliz?
Sim! É Purim!

A festa mais alegre do Judaísmo,
Fantasias, sorrisos.
Música eletrônica, Stella Artois, Red Bull e etc.

Não quero acordar.
Deixe-me sonhar.
Purim, tempo de bem estar.

Grandiosa és,
Rainha Esther.
Grande povo de fé,
Israelita.

Tempo de perder o medo.
Ler a meguilá, abrir o coração através da tsedacá.
Entrando em contato com o sagrado.

Desejo uma boa realidade.
Com um bom emprego, boa faculdade.

Será que consigo antes de Pessach?

Sim!
É Purim!

A Legitimidade de Israel (Professor Manuel Tenenbaum)

Desde que em 1948, contra todas as previsões dos estrategistas militares, diplomatas experimentados e pedantes formadores de opinião, Israel não se deixou atirar no mar, o Estado judeu tem problemas de imagem e de legitimidade.
Com menos de uma década do seu estabelecimento já estava estigmatizado pela União Soviética e pelos terceiro-mundistas de diversa afiliação como "avançada do imperialismo", enquanto que o regime de Nasser e os dois partidos "baatistas" da Síria e do Iraque recebiam o rótulo de "progressistas".
Quando Nasser fechou o Estreito de Tiran e obrigou as forças da ONU a se retirarem na véspera do que foi a Guerra dos Seis Dias, o Presidente francês Charles De Gaulle declarou agressores aos israelenses e teve sua famosa frase "povo seguro de si mesmo e dominador".
Veio depois o abjeto sabá na ONU, quando se declarou ao sionismo racista. O século XX precisava do seu libelo de sangue e conseguiu-o no mais alto nível internacional.
Atacado no meio de Iom Kipur, Israel –perdedor no princípio- teve a ousadia de se recuperar e de expulsar o inimigo para o seu território.
Israel se defendeu e acabou vitorioso em guerras que, de ter sido derrotado em uma, teria deixado de existir. Recebeu mais de meio milhão de judeus perseguidos e saqueados no mundo árabe e em lugar de conservá-los como refugiados transformou-os em cidadãos. Além disso, Israel não treina suas crianças e adolescentes na estratégia do fanatismo anti-árabe do terror e do desprezo à vida humana. Tampouco pertence a nenhum bloco regional, não tem vinte-e-um estados irmãos nem mais de cinqüenta que pratiquem sua mesma religião.
Estas circunstâncias certamente não contribuem para polir a imagem israelense. Mais de vinte mil soldados e civis mortos nas guerras que lhe foram impostas e nos atentados terroristas são "pouco" sangue derramado. Ter se defendido com eficácia, um "pecado" maior. Não ter mantido e exposto seus próprios refugiados à miséria, um demérito para atrair a compaixão universal. E o pior de tudo, Israel prefere se manter firme e incompreendido antes que destruído e consolado na sua desgraça.
A atual pulsão anti-israelense do mundo midiático e da opinião pública que implica em espasmos de anti-semitismo com "honrada consciência" está repleta de tergiversações e hipocrisias.
Há um par de mentiras grosseiras que foram adotadas com entusiasmo digno da melhor causa pela "non sancta alianza" de agitadores pró-palestinos, energúmenos neonazistas, esquerdistas (naão todos) cheios de ódio pelo afundamento do mundo comunista, e intelectuais e políticos –especialmente europeus- que se deleitam vilipendiando Israel, que se arriscam em nome do direito internacional e dos Direitos Humanos enquanto proclamam não serem anti-semitas.
Mentira número um: Israel é um Estado estrangeiro no Oriente Médio.
Mentira número dois: Israel invadiu a Palestina.
Se estas mentiras tivessem um ápice de verdade, tudo o que se denomina civilização ocidental cairia por sua base e literalmente não existiria. A carta constitucional do povo judeu é o Tanach, a Bíblia que o mundo civilizado considera como a fonte primigênia de legitimidade, cultura e moral.
Mil anos antes do nascimento do judeu Jesus de Nazareth e mais de 1600 anos antes do surgimento do Islã no deserto da Arábia, David e Salomão já reinavam como governantes de um Estado judeu em Eretz Israel e nunca, em nenhuma época, houve na referida terra um Estado autóctone que não fosse judeu. Houve, sim, invasões imperialistas que destruíram a independência hebréia durante longos interregnos, sem que os judeus jamais tivessem renunciado a reivindicar os seus direitos sobre sua terra nem deixaram de habitá-la por um só dia.
A legitimidade do Estado de Israel, re-fundado em 1948 em Eretz Israel (conhecida então como Palestina e o país dos judeus) se baseia em incontestáveis fundamentos de ordem religiosa, histórica, cultural, jurídica e política.
Todo o Tanach, a partir da concessão superior contida na Torá, da fé da propriedade judia de Eretz Israel, espaço territorial no qual se formou a personalidade do povo judeu, se desenvolveu a experiência monoteísta e se deram ao mundo os princípios fundamentais do direito e da ética, sem os quais a humanidade estaria nas trevas. Foi neste pequeno território, porém cheio de santidade e profecia que os judeus se propuseram irradiar luz para as nações, missão que cumpriram cabalmente nas mais diversas esferas e que tão ingratamente lhe foi recompensada.
Toda a história universal fala de povos que vão e vêm, mas os judeus permanecem, e sempre na direção de Eretz Israel, sem cuja centralidade seu legado espiritual seria incompreensível.
No mundo contemporâneo a política e o direito construíram o paradigma da autodeterminação dos povos e na ONU reconhecem-se 192 nações, entre elas 57 islâmicas e 21 árabes. A um só Estado se pretende discutir a legitimidade, ao Estado do povo do Tanach. No entanto se trata de um vão propósito, que só esconde a frustração dos que têm que se resignar por não poder destruir militarmente Israel. Ninguém está fazendo um favor ao Estado judeu ao reconhecer seu direito à existência, nem ninguém pode afetá-la ao desconhecê-la. Israel se funda pela decisão do povo judeu e pela justiça da sua causa, amparada não só pela promessa bíblica, pela história, pela cultura e por decisões relevantes do direito internacional, mas por seu próprio direito natural a ser um Estado na terra da sua origem e constituição.
Num mundo do avesso da mídia e da política atuais, destruir as Torres gêmeas, atentar contra a Estação de Atocha ou colocar bombas em Londres é sempre terrorismo da pior espécie. Porém enviar bombas humanas para massacrar israelenses em confeitarias, discotecas, ônibus escolares, pontos de ônibus e outros lugares de aglomeração pública, "não é terrorismo, é resistência". Lançar mísseis de foguetes contra a população civil do sul de Israel, "luta".
Tamanha aberração só se explica porque o desacreditado anti-semitismo pós Segunda Guerra Mundial encontrou por fim sua válvula de escape: o anti-israelismo. Hoje Israel é entre os Estados o que os judeus foram durante séculos entre os povos e é objeto de idênticas calúnias e libelos.
Que os judeus somos os únicos aliados fiéis com que Israel pode contar já não é uma mera frase retórica. Hoje mais que nunca a missão das comunidades judias no mundo é levantar-se em apoio a Israel, repudiando e desmascarando as difamações e informações falsas de que é vítima. A confrontação é em essência um choque de vontades e a primeira parte que se desmoraliza perde. É por esta razão que aprofundar a consciência judia em nossas comunidades se tornou hoje mais que nunca uma tarefa urgente. Com fé em nosso destino, o povo e o Estado judeu ganharão também esta batalha, que é a batalha não só de Israel, porque nesta luta está em jogo ao mesmo tempo a honra e a seguridade das comunidades judias do mundo inteiro.
Fevereiro de 2009.
Prof. Manuel Tenenbaum é um dos mais destacados intelectuais da comunidade judaica na América Latina, vivendo na Argentina. Foi Diretor-geral do Congresso Judaico Latinoamericano.

Sunday, February 15, 2009

Uma Porcelana Sofisticada

Sua presença encanta,
Seu sorriso fascina,
Sua simplicidade chama atenção.

Uma legítima mulher
Em que, cujo sentimento é movido pelo coração.

No meio de cinco garotos, a única.
Conversando e parada, torna-se
Uma porcelana sofisticada.

" - E o marido?", perguntamos.
Pelo visto, quer casar cedo, concluímos.

Seu lugar não é o Vaticano, e sim Jerusalém!
Com o pensamento na Terra Santa, sempre iremos mais além.

Voe, borboleta,
Seja feliz.

Foi muito bom te conhecer.
Um adeus? Pode ser.
Comigo qualquer coisa pode acontecer.

Será que você se sente segura indo para o Jardim Macedônia?
A verdade é que sua ausência me causa insônia.

Quando observar o pavilhão israelense não precisa lembrar de mim, mas sim, perceber a Luz que a Proteção de David lhe oferece.

Você nunca vai me acahar, mas, qualquer coisa estarei por aí.
Deixei um pequeno bilhete destinado á sua vida.
Estava escrito: "Passei por aqui. Sorria!"


Dedicado á Jéssica Lima.

Friday, January 16, 2009

Vamos sair dessa!


"Shalom é Paz!" - Rabino Henry Sobel

HATIKVÁ!!!!!!

Pode não parecer, mas...


A PAZ ESTÁ EM SUAS MÃOS!!!!!
FORÇA PALESTINA!!!!!!!!

Resposta da Juventude Judaica Organizada ao PT

É com profundo pesar e descontentamento que deparo-me com a carta aberta publicada em V. site manifestando a posição deste partido político brasileiro em razão do atual conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no Oriente Médio. Desejo, como judeu e brasileiro, ainda encontrar neste partido, manifestações que sejam mais coerentes com o que se prega nas questões envolvendo as causas sociais e humanitárias que muito se propagam desde a criação do partido político que deveria representar a todos os brasileiros realmente trabalhadores.
Propagar a discriminação contra a única nação democrática do Oriente Médio (Israel) e ainda importar o conflito para o Brasil, conclamando seus correligionários para o ódio contra esta nação e conseqüente aos judeus em geral, é de absoluta falta de comprometimento com a democracia, respeito a verdade e principalmente apologia ao racismo e discriminação contra um povo que desde a criação de seu Estado (Israel) luta ativamente para permanecer vivo e não promove atos de nazismo como veiculado de forma infeliz e irresponsável por este partido que governa nosso país.
Ë extremamente desnecessário que os líderes deste país e principalmente deste partido que tanto diz que luta pela causa justa democrática, contra todas as formas de discriminação, preconceito, racismo e desigualdades sociais, manifeste-se de forma tão infantil e ardil como o fez em sua nota conclamando contra todos os judeus no mundo inteiro e principalmente em nosso querido Brasil.
Sim, pois ao criticar ativa e sordidamente o Estado de Israel está diretamente atacando o povo judeu que encontra no Estado democrático de Israel seu lar único no mundo onde declarações e posições como as infelizes manifestadas por este partido não acontecem, pois em Israel, se apenas um judeu é atacado pelo fato de ser judeu, o Estado de Israel agirá em sua defesa prontamente, e é exatamente isso que vem fazendo o Exército de Defesa de Israel, que após anos de ataques de forma continua e diária do grupo terrorista Hamas, decidiu defender seu povo e seu território contra o TERRORISMO e não tenho dúvidas que o Brasil e qualquer outra nação faria o mesmo para proteger seus cidadãos.
Ë preciso deixar claro que Israel não está atacando os palestinos e sim o grupo terrorista (e ênfase na palavra TERRORISTA) Hamas, pois caso contrário, Israel não se preocuparia em evacuar prédios que seriam atacados, não se preocuparia com ajuda humanitária e principalmente não cuidaria em seus hospitais os terroristas que somente querem o extermínio de todos os judeus e o Estado de Israel apagado do mapa. Se os terroristas do Hamas utilizam-se de escudos humanos e principalmente crianças de forma covarde, temos que criticar e atacar os terroristas e não Israel.
É preciso conhecer da historia e principalmente do que acontece para se tomar algum lado de um conflito que nada agrega ao nosso país. Temos a grata e honrada condição de termos no Brasil árabes e judeus vivendo pacificamente com respeito e civilidade mútua e agir irresponsavelmente é no mínimo um crime em que este Partido dos Trabalhadores está propagando para promover ainda mais o ódio e a intolerância entre os povos que vivem pacificamente neste país governado por este partido.
O Partido dos Trabalhadores deveria se preocupar mais com as inúmeras suspeitas de corrupção, com a situação do coronelismo no nordeste do Brasil, com as enchentes no sul do país, com a celeridade da Justiça brasileira, com a situação insustentável de insegurança que assola nosso país, com os traficantes que dominam certas cidades, com as desigualdades sociais, com a extinção gradativa e constante de nossa natureza, com a falida situação de nossa saúde, segurança, cultura e educação que tanto prejudicam nosso povo e que ainda há muito o que melhorar para que realmente possamos encher o peito com orgulho e dizer que vivemos em um país tropical, abençoado por D’us e bonito por natureza.
Por que este Partido dos trabalhadores não oferece melhores condições aos palestinos refugiados no Brasil, pois não é o que mostrou a reportagem veiculada pelo “Jornal da Globo” nesta data? Por que o partido dos Trabalhadores que tanto se preocupam com o povo palestino, não se manifestam também com os contra o assassinato de 400 civis em apenas dois dias no Congo, nem com a “limpeza étinica” que vitimou mais de 100 mil pessoas em Darfur.?
Israel foi o único país do mundo a dar abrigo aos refugiados de Darfur, dando-lhes uma vida digna e respeitável enquanto todas as nações viravam-se de costas. E por que este partido dos Trabalhadores não se manifestou também contra o ataque covarde da Rússia contra a Geórgia? Isso sem mencionar as constantes ausências de repúdio quando o criminoso presidente do Irã declarou abertamente que gostaria de “riscar” Israel do mapa.
É dessa forma que nossos governantes pretendem ocupar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU? Apoiando de forma indiscriminada grupos terroristas como o Hamas? Qual seria o próximo ato? Expulsar o Embaixador de Israel do Brasil e perseguir todos os judeus que muito contribuem para o desenvolvimento de nosso país?
Como judeu mas acima de tudo como brasileiro nato, espero um formal pedido de desculpas e uma retificação quanto a posição irresponsável, infeliz e totalmente racista que os lideres deste partido tiveram ao propagar tal manifesto.
Atenciosamente,
Persio Bider
Presidente J.J.O.
Juventude Judaica Organizada

Sempre Atual...


"Nós podemos perdoar os islâmicos fundamentalistas por matarem nossas crianças. Só não podemos perdoar eles por nos forçar a matar suas crianças. Nós só vamos ter paz com os islâmicos fundamentalistas quando eles amarem suas crianças mais do que nos odeiam."

Golda Meir

(Tradução: Guilherme Conde)

Coz'...

A Solução de Gaza está nas mãos dos Palestinos (Tawfik Hamid)

Depois de Israel lançar sua ofensiva militar contra Hamas, em instalações militares em Gaza, em resposta aos repetidos ataques a civis israelenses, as ruas árabes não perderam tempo e demonstraram com paixão sua oposição a Israel. Na Europa, muitos ocidentais também tomaram parte no protesto.

Como um muçulmano egípcio, agora vivendo nos Estados Unidos, eu me pergunto porque a rua árabe e seus apoiadores no Ocidente nunca mostram igualmente forte resposta contra terroristas islâmicos que alvejam civis inocentes mundo afora, explodem mercados inteiros, com civis de origem predominantemente muçulmana no Iraque, Paquistão, Sudão, Turquia, etc. Considerando-se que os ataques israelenses mataram cerca de 400 pessoas, maioria militante do Hamas, nos primeiros quatro dias, a atitude passiva do mundo muçulmano contra os terroristas representa extrema hipocrisia. Se eles realmente se importassem com vidas muçulmanas, deveriam ter demonstrado isso nos mesmos números e com igual veemência contra os islamistas que assassinaram centenas de milhares de seus concidadãos muçulmanos, para não mencionar o Hamas que abate membros do rival Fatah - mulheres e crianças incluídos.

Outra questão é: por que não vimos uma semelhante forte reação contra os terroristas que praticaram o mais recente atentado em Mumbai? Muitos indianos, ocidentais e judeus foram mortos. Mas não houve erupção espontânea e demonstrações de indignação na Europa, para denunciar os ataques, como no caso de Gaza. São essas vidas menos importantes que as dos palestinos? Onde está a o furor público organizado contra a matança lasciva de indianos e judeus?

Assistimos à queima de igrejas no Iraque, nas mãos dos jihadistas. Sabemos também que milhares de cristãos iraquianos fugiram porque os islamistas impõem sobre eles a tradicional Shari'a,. A escolha para os não-muçulmanos: converter-se ao Islã, ou pagar um imposto humilhante (jizzia), ou serem mortos. No entanto, não ouvimos qualquer coisa a partir das ruas árabes ou de seus apoiantes. Só o silêncio petrificante. As vidas palestinas valem mais do que as dos cristãos no Iraque?

Uma mentalidade tribal ainda governa o mundo muçulmano e não há qualquer vontade de demonstrar-se contra concidadãos muçulmanos, mesmo contra aqueles que tenham cometido grandes crimes contra outros muçulmanos. E a Europa é demasiado eviscerada para vir ao auxílio de vítimas cristãs dos "anti-infiéis".

Depois, há o velho anti-semitismo. É tão fácil demonstrar-se contra os judeus ou Israel e extremamente raro ver demonstrações de apoio às vítimas judaicas - vítimas como o rabino Gabriel e sua esposa Rivka, que foram selecionados para a uma tortura especial em Mumbai, pelos islamistas. Ele faz o "impulso" europeu de boa consciência apontar um dedo contra a suposta "agressão" de Israel para ajudar a minorar algumas das suas próprias culpas remanescentes .

O mundo muçulmano e os europeus que apóiam as manifestações contra Israel deveriam parar a tendenciosa reação, a qual cega e reflexamente apoia o Hamas e criminaliza Israel. Aqueles que se mostram contra a campanha militar em Gaza devem perceber que, se o Hamas tivesse parado de atacar Israel com seus foguetes, Israel não teria lançado o seu ataque. Se o palestinos tivessem se focado na construção de sua sociedade e não em destruir a sociedade dos outros, toda a região iria desfrutar da paz e prosperar. Se esses grupos palestinos reconhecessem o direito de Israel a existir, caso finalizassem o terrorismo contra os judeus e nutrissem um sincero desejo de viver em paz, eles terminariam o seu sofrimento. A solução agora está simplesmente na mãos dos palestinos - não na dos israelenses.

TAWFIK HAMID
Escritor e médico, é muçulmano e autor de "Inside Jihad."

Um Mundo surdo, gago e míope (Mauro Wainstock)

O mundo do terror que Israel está enfrentando não é apenas físico mas ocorre, principalmente, em duas áreas distintas: a da psicologia e a da educação. Que estão intimamente ligadas. Em um mundo pluralista, com raízes, cultura e interesses próprios, cada opinião é emitida de acordo com valores prévios, informações convenientes e modismos efêmeros. O desafio está em explicar o diferente; em conciliar com o desconhecido; em negociar com o estranho.

Mas quando lidamos com o mundo gago, repetitivo, que fala em genocídio e desproporcionalidade, de maneira tão constante quanto hipócrita; tão convincente quanto cínica, e que reluta em ouvir as palavras paz e justiça, ele se transforma no mundo surdo, mais pela inércia e pelo desconhecimento, do que pela deturpação proposital da inegável racionalidade. Que apelida o terrorismo de resistência, e qualifica a morte como bênção divina. É o verdadeiro mundo míope. Vencer a guerra é conseguir fazer com que o mundo da paz acorde o mundo consciente e, juntos, eliminem o mundo irracional.

Alguns questionamentos sobre o conflito

Com quem Israel deve negociar a paz ? Com o Hamas... que não reconhece a sua existência, ou com o Irã, que quer “apagá-lo do mapa” ? Você já presenciou uma negociação do presidente Lula com narcotraficantes de alta periculosidade no Palácio do Planalto ? Enquanto representantes brasileiros tentam "importar" a guerra para o mundo pacífico, o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Melo é explodido em um atentado com um caminhão-bomba islamita na embaixada da ONU e outro brasileiro, o engenheiro João José Vasconcelos, foi sequestrado e assassinado covardemente pelos êmulos do Hamas - apenas para citar dois exemplos recentes. O justo seria terrorismo de estado ou terrorismo contra estados legitimamente constituídos, como o Brasil e Israel ?

Por que o mundo não apela para que a Espanha dialogue com o ETA, a Colômbia com as FARC, a Turquia com o PKK curdo, os EUA com Bin Laden...

Em quem Israel deve confiar ? No Hamas, que ainda não cumpriu o acordo feito sob as bênçãos da ONU para devolver o soldado Gilad Shalit, sequestrado há mais de dois anos na fronteira com Gaza ? Ou no Hamas que, durante os seis meses do cessar-fogo, continuou disparando milhares de foguetes contra cidades israelenses, leia-se civis, e que não aceitou prorrogar a trégua ? Ou no Hamas, que nunca teve piedade ao explodir restaurantes e ônibus lotados em Tel-Aviv, Haifa e Jerusalém e que também é inimigo de inocentes cidadãos palestinos e dos árabes moderados - que são impingidos a não concretizar a paz com Israel ?

Interesses eleitorais na guerra ? O que os dirigentes de um país de bom senso devem fazer quando cerca de um milhão de cidadãos estão diariamente, há vários anos, sob a mira de milhares de foguetes ? Quais são os interesses eleitorais que podem existir quando o governo e a oposição estão em consenso quanto à importância de silenciar o terror imediatamente ? Quando o mundo vai perceber que, quando se trata de Israel, a única política que vigora é a preservação do único Estado Judeu, aprovado pela ONU há apenas 60 anos ? Como dizia David Ben Gurion, “Israel pode ganhar 50 guerras e nada acontecerá a seus inimigos. Mas, perdendo uma, esta será a última”.

Interesses comerciais com a guerra ? Israel gasta US$ 560 milhões por semana com o conflito. E perde outros milhões com o turismo. Outros milhões com a segurança. E tudo isto em plena crise financeira internacional... Mais: Israel perde vidas, o que é para ele é inconcebível. Por outro lado, a indústria do terror produz uma infinidade de mártires, ganha milhares de adeptos com o pseudo-marketing, mobiliza bilhões de dólares em todo o mundo, enche o bolso de líderes corruptos...

Um Holocausto ? Só se for de críticas orquestradas contra Israel. Será que, ao realizar experiências mórbidas e exterminar milhões de inocentes, apenas para criar a suposta “raça pura”, a Alemanha nazista realmente estava apenas se defendendo - como Israel faz hoje ? Você soube de algum judeu que lançou um foguete sequer contra cidades alemãs antes, durante ou depois da ascensão do nazismo ? Conheceu algum judeu que, algum dia, declarou que tinha como objetivo exterminar todo o povo alemão ? Ou que pretendia doutrinar as crianças judias para terem ódio mortal e eterno dos alemães ? Ou que atacou algum alemão em qualquer lugar do mundo ? Alemão é diferente de nazista !

Por que, quando se fala de palestinos, a mídia não distingue claramente cidadãos inocentes de terroristas sanguinários, mas fala sempre em “causa palestina” ? A “causa” é um legítimo Estado seguro e em paz, ou é a constante matança gratuita, ordenada por seus líderes, e ainda não condenada pelo mundo, com o único propósito de eliminar Israel ? Palestino é diferente de terrorista !

"O bom Deus, que limitou a inteligência humana,
bem que poderia ter limitado também a estupidez"
Konrad Adenauer, ex-primeiro-ministro alemão

Quanto tempo os judeus tiveram que esperar para o mundo dito civilizado se mobilizar durante a II Guerra Mundial ? O tempo necessário para exterminarem 6 milhões de inocentes vidas judaicas. É “proporcional” esperar de novo este tempo ? É “proporcional” que civis israelenses esperem ainda quanto tempo para que os foguetes que hoje atingem suas casas acertem seu coração - apenas para o jogo terminar empatado ? É “proporcional” que o Exército israelense invista bilhões em armamentos de precisão cirúrgica e avise previamente sobre os ataques que vai realizar, tentando com isto evitar a morte de civis palestinos, enquanto os sádicos terroristas aproveitam estas mesmas informações para enfileirar propositadamente inocentes na frente dos canhões, guardar bombas em quartos de hospitais, armamentos em mesquitas e granadas em creches ? É “proporcional” que Israel eduque seus filhos para o futuro, enquanto os terroristas construam o futuro de mais uma geração... de suicidas ?

Você sabia que 10 mil projéteis foram lançados pelo Hamas contra cidades israelenses desde 2001 ? E que, desses, 6,5 mil foram disparados depois de Israel ter saído totalmente da Faixa de Gaza, em 2005, na esperança de obter a paz ? Como crescerão as crianças israelenses que, sob tensão, tiveram que aprender a usar pagers para serem alertados várias vezes por dia sobre um iminente ataque de foguetes ? Quanto tempo ainda milhares de civis israelenses, muitos dos quais bebês e idosos, vão correr apavorados para tentar chegar em 15 segundos aos bunkers e rezar por sua sobrevivência ? Quantos civis israelenses serão obrigados a abdicar do trabalho, do estudo, do lazer, da normalidade do dia-a-dia para poderem ser chamados pela mídia de vítimas, pelo menos esporadicamente, ao invés de serem os permanentes vilões ? Israel deve aceitar quantas mortes e sequestros de civis para começar a reagir ? E quantos foguetes devem cair, mesmo sem vítimas fatais, para ser o momento de se manifestar... com justiça ?

Por que até agora nenhum país que critica Israel abriu suas portas para acolher, com todo carinho, estes “indefesos” terroristas ? Alô, Hugo Chavez !

Por que o Egito, quando assinou o tratado de paz com Israel, não aceitou o território de Gaza como parte do acordo ?

Por que os palestinos não aceitaram a oferta de Israel de um Estado independente, com o controle total de Gaza, proposto por Ehud Barak a Yasser Arafat ?

Por que o mundo custa tanto a admitir que Israel não inicia guerras, mas mesmo assim está sempre disposto a negociar e a ceder – como fez com o Egito e com os próprios palestinos liderados por Arafat ?

O primeiro-ministro israelense Ehud Olmert
visita um soldado ferido por foguetes do Hamas

Por que o mundo não contabilizou diariamente quantos civis palestinos e membros do oposicionista Fatah foram torturados e assassinados brutalmente quando o Hamas assumiu o poder em Gaza ? E quantos membros do Hamas - acusados de traição - são assassinados ainda hoje pelos seus próprios companheiros, sem a contagem aritmética pela mídia ?

O que o Hamas faz com os milhões de dólares despejados em Gaza, já que sua população não possui condições mínimas de sobrevivência ? Adquire mais e mais armamentos e premia as famílias dos homens-bomba ?

Quando a mídia vai perceber que jornalismo se faz imparcialmente, deixando as opiniões para o editorial ?

Por que os "humanistas" de plantão, especialistas em diabolizar Israel, que surgem como técnicos de futebol em ano de Copa do Mundo, e políticos em época de eleições, não alertam para as “areias movediças” do mundo selvagem, como a divulgação de fotos deturpadas, informações manipuladas e declarações teatralizadas ? Você sabia, por exemplo, que o canal France 2 divulgou mortes que aconteceram no dia 05 de Janeiro de 2009, teoricamente provocadas pelo Exército de Israel, quando, comprovadamente, elas ocorreram no dia 23 de setembro de 2005, como resultado da explosão acidental de um caminhão que transportava armamentos do Hamas ? A France 2 admitiu que foi enganada pela propaganda palestina... Você se lembra da morte da menina Huda Ghaliya - que na mídia foi atingida por Israel e na realidade por armas terroristas ?

Quantas gerações serão necessárias para os palestinos entenderem a histórica frase de Golda Meir: "Não odeio os árabes por tentarem matar nossas crianças; os odeio por nos fazer matar suas crianças. Não haverá paz com os árabes enquanto eles nos odiarem mais do que amam suas crianças".

Quando o Irã e o Hamas vão implementar algo parecido com a declaração de independência de Israel, que desde 1948 é taxativa: “Nós estendemos a mão da amizade, da paz e da boa vizinhança a todos os Estados que nos avizinham e a seus povos”. E quando alguém vai passar uma borracha na frase “Israel continuará existindo até que o Islã o apague”, que consta em letras maiúsculas no “Pacto do Hamas” desde a sua criação ?

Quando a ONU vai entender que Israel é um país a ela filiado e o Hamas um dos grupos que aterrorizam a ordem mundial ?

Será que a ONU tem tamanha ingenuidade a ponto de acreditar que o terrorismo contra Israel é tão somente por um pedaço no mapa mundi ? Será que ela realmente não percebe que, por trás de tudo isto, há o doentio e incontrolável desejo de eliminar o único Estado Judeu, custe o que custar, e a intenção de criar mais uma fanática e opressora República Islâmica ? Até quando a ONU vai fingir que não ouve as ameaças, verbais e expressas, neste sentido, feitas diariamente pelo Irã e pelo Hamas ? Quando o mundo vai repreender de fato este terror psicológico, e físico, com eficazes sanções comerciais, diplomáticas etc ? Quando vai proibir que poderosos armamentos bélicos sejam contrabandeados por seus filiados a grupos considerados terroristas ? Quando vai publicar uma resolução para que o Sudão interrompa imediatamente a carnificina que já matou 300 mil cristãos, que dê um basta à tirania assassina de Ruanda e encerre de vez com os conflitos entre as 300 tribos que se entredevoram na muçulmana Somália ? Enfim, quando vai transformar propostas inócuas e paliativas em uma solução de paz definitiva ?

Quantas vezes a ONU criticou publicamente ataques antissemitas que vem ocorrendo há décadas contra entidades judaicas em vários países – muito antes do atual conflito ? Ou será que Israel será sempre declarado culpado pelo simples fato de existir e isto autoriza/justifica pichações, incêndios e é, por si só, um sinal verde para aterrorizar e matar judeus em sinagogas e cemitérios no mundo inteiro ? A “Noite dos Cristais” começou assim...

Por que a ONU não reconhece publicamente que o Hamas está cometendo três crimes simultaneamente: disparando foguetes contra alvos civis, utilizando sua população como escudo e pregando a destruição de um país membro de sua própria entidade ?

O mundo da inteligência precisa encontrar urgentemente o mundo da ação – e da conciliação. Que o mundo da paz possa comemorar algum acordo definitivo no Oriente Médio e que as palavras “Shalom” e “Salam” sejam realmente sinônimas de harmonia, convivência e civilidade no mundo do futuro.

Sim ou Não á Existência de Israel? Essa é a primeira questão. Eu digo "sim" (Reinaldo Azevedo)

O Hamas rompeu a trégua com Israel — a rigor, nunca integralmente respeitada —, e aqueles que ora clamam pelo fim da reação da vítima — e a vítima é Israel — fizeram um silêncio literalmente mortal. Hipócritas, censuram agora o que consideram a reação desproporcional dos israelenses, mas não apontam nenhuma saída que não seja o conformismo da vítima. É desnecessário indagar como reagiria a França, por exemplo, se seu território fosse alvo de centenas de foguetes. É desnecessário indagar como responderia o próprio Brasil. O Apedeuta e seus escudeiros no Itamaraty — que vive o ponto extremo da delinqüência política sob o comando de Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães — aceitam, de bom grado, que Evo Morales nos tungue a Petrobras, mas creio que defenderiam uma resposta militar se o Brasil passasse a ser alvo diário de inimigos. Há dias, Lula afirmou que o Brasil precisa ser uma potência militar se quiser ser respeitado no mundo. Confesso que, dada a moral ora vigente no Planalto e na diplomacia nativa, prefiro que o país tenha, no máximo, aqueles fogos Caramuru, os únicos que, no nosso caso, não podem dar xabu... Lula merece, no máximo, ter um rojão ou aqueles fósforos coloridos de São João para brincar.

É dever de todo governo defender o seu território e a sua gente. Mas, curiosamente (ou nem tanto), pretende-se cassar de Israel o direito à reação. Por quê? O que grita na censura aos israelenses é a voz tenebrosa de um silêncio: essa gente é contra a existência do estado de Israel e acredita que só se obteria a paz no Oriente Médio com a sua extinção. Mas falta a essa canalha coragem para dizer claramente o que pretende. Nesse estrito sentido, um expoente do fascismo islâmico como Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, é mais honesto do que boa parte dos hipócritas europeus ou brasileiros. Ele não esconde o que pretende. Aliás, o Hamas também não: o fim da Israel é o segundo item do seu programa, sem o qual o grupo terrorista julga não cumprir adequadamente o primeiro: a defesa do que entende por fé islâmica.

Será que exagero? Que outra consideração estaria na origem da suposição de que um país deve se quedar inerme diante de uma chuva de foguetes em seu território? “Não, Reinaldo, o que se censura é o exagero, a reação desproporcional”. Tratarei desse argumento, essencialmente mentiroso e de ocasião, em outro post. Neste artigo, penso questões mais profundas, que estão na raiz do ódio a Israel. Como se considera que aquele estado é essencialmente ilegítimo, cobra-se dele, então, uma tolerância especial. Aliás, exigem-se dos judeus duas reações particulares, de que estariam dispensados outros povos.

Como os hipócritas do silêncio consideram que a criação de Israel foi uma violência, cobram que esse estado viva a pedir desculpas por existir e jamais reaja. Seria uma espécie de suicídio. Israel faria por conta própria o que várias nações islâmicas — em grupo, em par ou isoladamente — tentaram sem sucesso em 1956, em 1967 e em 1973: eliminar o país do mapa. Dói na consciência e no orgulho dos inimigos do país a constatação de que ele adquiriu o direito de existir na lei e na marra, na diplomacia e no campo de batalha.

A segunda reação particular guarda relação com o nazismo. Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não!!! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. A anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável.

Tudo seria mais fácil se as posições fossem aclaradas. Acatar ou não a legitimidade do estado de Israel ajudaria muitas nações e muitas correntes político-ideológicas a se posicionar e a se pronunciar com clareza: “Sim, admito a existência de Israel e penso que aquele estado, quando atacado, tem o direito de se defender”. É o que pensa este escriba. Ou: “Não! Fez-se uma grande bobagem em 1948, e os valentes do Hamas formam, na verdade, uma frente de resistência ao invasor; assim, quando eles explodem uma pizzaria ou um ônibus escolar ou quando jogam foguetes, estão apenas defendendo um direito”. Mas os hipócritas não seriam o que são se não cobrissem o vício com o manto da virtude. Como não conseguem imaginar uma solução para alguns milhões de israelenses que não o mar — e, desta feita, sem Moisés para abri-lo —, então disfarçam o ódio a Israel com um conjunto pastoso de retóricas vagabundas: “pacifismo”, “antimilitarismo”, “reação proporcional”, “direito à resistência” etc.

Na imprensa brasileira, um jornalista como Janio de Freitas chegou a chamar o ataque aéreo a Gaza de “genocídio”, dando alguma altitude teórica à militância política anti-Israel — embora o próprio Hamas admita que a maioria das vítimas seja mesmo composta de militantes do grupo. Trata-se, claro, de uma provocação: sempre que Israel é acusado de “genocida”, pretende-se evocar a memória do Holocausto. Em uma única linha, sustenta-se, então, uma farsa gigantesca:
a) maximiza-se a tragédia presente dos palestinos;
b) minimiza-se a tragédia passada dos judeus:
c) apaga-se da história o fato de que o Hamas é a força agressora, e Israel, o país agredido;
d) equiparam-se os judeus aos nazistas que tentaram exterminá-los, o que, por razões que dispensam a exposição, diminui a culpa dos algozes;
e) cria-se uma equivalência que aponta para uma indagação monstruosa: não seria o povo vítima do Holocausto um tanto merecedor daquele destino já que incapaz de aprender com a história?
E pouco importa se os que falam em genocídio têm ou não consciência dessas implicações: o mal que sai da boca dos cínicos não vira virtude porque na boca dos tolos.

Em junho de 2007, esse mesmo Hamas foi à guerra contra o Fatah na Faixa de Gaza. E venceu. O grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça — muitas vezes, as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. “O que ocorreu no centro de segurança [as execuções] foi a segunda liberação da Faixa de Gaza; a primeira delas foi a retirada das tropas e dos colonos de Israel da região, em setembro de 2005", disse então Sami Abu Zuhri, um membro do Hamas. “Estamos dizendo ao nosso povo que a era do passado acabou e não irá volta. A era da Justiça e da lei islâmica chegou", afirmou Islam Shahawan, porta-voz do grupo. Nezar Rayyan, também falando em nome dos terroristas, não teve dúvida: “Não haverá diálogo com o Fatah, apenas a espada e as armas. Desde 2006, quase 700 palestinos foram assassinados por rivais... palestinos.

Ódio a Israel
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio. As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência. Eu era ainda um quase adolescente (18 anos)— e de esquerda! — quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas quê... A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução...

É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez.

Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, sei lá eu...

Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas. E essas escolhas, vejam que coisa!, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa!!!) com a ação insidiosa contra civis. Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas... Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os várias “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.

Só querem a paz
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill, entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única, irreproduzível. A questão, então, é como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte. O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel. Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra. E ele escolherá, fiquem certos, concordem os EUA ou não.

A ação de Israel só fortalece o Hamas
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.

O argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda. Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa: a única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar os foguetes disparados pelo... Hamas! Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conformem com os ataques.

A volta a 1948
Aqui e ali, leio que o estado de Israel só é defensável se devolvido à demarcação definida pela ONU em 1948. Digamos, só para raciocinar, que se possa anular a história da região dos últimos 60 anos... Os inimigos do país considerariam essa condição suficiente para admitir a existência do estado judeu? A resposta, mesmo diante de uma hipótese improvável, é “NÃO”. Mesmo as facções ditas moderadas reivindicam a volta do que chamam “os refugiados”, que teriam sido “expulsos” de suas terras — terras que, na maioria das vezes, foram compradas, é bom que se lembre. Tal reivindicação é só uma maneira oblíqua de se defender que Israel deixe de ser um estado judeu — e, pois, que deixe de ser Israel. E isso nos devolve ao começo deste texto.

Aceita-se ou não a existência de um estado judeu? Israel está muito longe, no curtíssimo prazo, dos perigos que, com efeito, viveu em 1967 e em 1973. Não obstante, sustento que nunca correu tanto risco como agora. Desde a sua criação, jamais se viu tamanha conspiração de fatores que concorrem contra a sua existência:
- a chamada “causa palestina” foi adotada pela imprensa ocidental — mesmo a americana, tradicionalmente pró-Israel, mostra-se um tanto tímida;
- o antiamericanismo, exacerbado pela reação contra a guerra no Iraque, conseguiu transformar o terrorismo em ação de resistência;
- os desastres da era Bush transferem para os aliados dos EUA, como Israel, parte da reação negativa ao governo americano;
- os palestinos dominam todo o ciclo do marketing da morte e se tornaram os “excluídos” de estimação do pensamento politicamente correto: o que são 300 mil mortos no Sudão e 3 milhões de refugiados perto de 500 mortos na Faixa da Gaza, a maioria deles terroristas do Hamas? A morte de qualquer homem nos diminui, claro, claro, mas a de alguns homens excita mais a fúria justiceira: a dos sudaneses não excita ninguém...;
- um estado delinqüente, como é o Irã — que tem em sua pauta a destruição de Israel —, busca romper o isolamento internacional aliando-se a inimigos estratégicos dos EUA;
- a Europa ensaia dividir a cena da hegemonia ocidental com os EUA sem ter a mesma clareza sobre o que é e o que não é aceitável no que concerne à segurança de Israel;
- atribui-se ao próprio estado de Israel o fortalecimento dos seus inimigos, num paradoxo curioso: considera-se que o combate a seus agressores só os fortalece, ignorando-se o motivo por que, afinal, ele decidiu combatê-los...

Sim ou não à existência de Israel? Sem essa primeira resposta, não se pode começar um diálogo. Ou romper de vez o diálogo. Sem essa resposta, o resto é conversa mole.

Gaza: O Problema não é Israel Vs. Palestina (Marx Golgher)

A crise de Gaza não é questão de Israel x Palestina, como muitos imaginam equivocadamente. Basta atentar que existem lideres israelenses, palestinos, árabes, que almejam a paz, mas são impossibilitados de concretizá-la por contrariarem pela raiz o Islã radical e terrorista que não admite a existencia de paises “infiéis” ou seja, Estados não submetidos ao Corão, à Sharia e aos ensinamentos do Profeta.
O grupo islamita Hamas ao repudiar a existência de Israel, marcando posição contra o grupo palestino Fatah, que está em conversações pacificas com Israel, lança-se aos atentados terroristas, disparando milhares de foguetes Kassam e projeteis de morteiros sobre a população civli israelense.
Mas isso não é novidade alguma no mundo. Essa atitude intolerante e terrorista do Hamas assume outro grupo islamita na Ásia, criado no Afeganistão em 1989, o Lashkar-e-Taiba, que se tornou um dos mais ativos grupos terrorista do continente, atuando principalmente contra os hindus na Índia. O seu mais recente atentado se deu em Mumbai quando os fanáticos de Aláh e seu Profeta vindos do Paquistão muçulmano assassinaram mais de 200 pessoas inocentes, por não admitirem a existência da província da Cachemira indiana, exigindo que ela se transforme, tal qual o Hamas planeja para Israel, numa Republica Islâmica.
Certo é que, enquanto o terrorismo islamita não for combatido, contido e dominado, tal como o foi no século XII, no primeiro surto do terror muçulmano que cunhou o termo “assassino” (ver no dicionário Aurelio), ninguém no planeta terá segurança.
Mais: o que há de comum na morte dos seguintes brasileiros abaixo?
a - João Jose Vasconcelos
b - Ana Marie Sallerin Fereira, Ivan Fairbanks Barbosa, Sandra Fajardo Smaith e Nilton Alburqueque
c - Sergio Santos da Silva
d - Marco Antonio Farias
e - Sergio Vieira de Melo
FORAM TODOS MASSACRADOS EM ATENTADOS TERRORISTAS REALIZADOS EM NOME DE “ALÁ” E DO PROFETA MAOMÉ, a saber:
a - José, engenheiro de Minas Gerais que trabalhava numa termoelétrica no Iraque, estando a bem servir ao povo iraquiano ao livrá-lo do inferno dos apagões diários, quando foi seqüestrado e chacinado covardemente pelos êmulos do Hamas, o grupo terrorista iraquiano Brigada Mjuardhin, aliado ao Exército islamita Ansar al Sunna.
b - Ana, Ivan, Sandra e Nilton foram trucidados quando trabalhavam pacificamente na torre norte do World Center que ruiu atacado por um avião-bomba da Al-Queda de Bin Laden.
c - Sergio, humilde pedreiro que foi explodido quando ia para o trabalho, num trem urbano de Madrid junto a mais 200 operários em nome de Alá e Profeta Maomé.
d - Marco, sargento das forças do Brasil integrantes da Força de Paz no Timor Leste que teve o corpo despedaçado por um terrivel atentado em Bali, quando mais de 200 turistas foram massacrados a bomba, quando estava em gozo de ferias da missão de garantir a independência do povo timorense, alvo de ocupação do exército islamita da Indonésia, que massacrou mais de 200 mil cristãos que se recusarem a se converter ao Islã.
e - Sergio Vieira, brilhante diplomata brasileiro da ONU que atuou no Timor, criando as bases administrativas do novo país livre e democrático, bem como atuou na antiga Iugoslávia, impedindo o massacre da população islâmica de Kosovo, promovendo a paz na região, mas que ironicamente foi explodido num atentado a caminhão-bomba islamita na embaixada da ONU em Bagdá quando estava em missão de prover a paz no Iraque, pondo fim à intervenção americana.
Como se evidencia, não apenas Israel, mas o mundo todo está envolvido na Guerra Santa - Jihad - contra os infiéis que não se converteram ao Islã, no sentido de instalar o Califado universal sob o domínio das Leis Divinas do Corão, todos submetidos a Alá e a mensagem do Profeta Maomé, interpretadas pelos aiatolas, mulhas, muftis, etc. E ao terrorista islamita que morrer na Jihad, estará garantido um lugar no Paraíso maometano com 70 virgens a sua disposição.
Assim, os jihadistas assassinam, matam, massacram, chacinam gente inocente em todo o mundo, em nome glorioso de Alá e Profeta Maomé, mas quando são impedidos de sua missão mais sagrada, como é o caso da defesa de Israel dos misseis do Hamas, se fazem de coitadinhos, vitimas de “opressores sionistas”.
E tem gente que cai nessa mistificação, por não conhecer a realidade horrenda do que é, do que faz o Islã radical e terrorista, inclusive contra brasileiros inocentes simplesmente por serem “infiéis” cristãos.